quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ilustrações

Dando seqüência à parceria de longa data com o meu amigo Lorenzo Ribas, fiz duas ilustrações para capas de livros organizados por ele. São coletâneas de poesias, resultado de suas oficinas do programa de Descentralização da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre.

Parabéns Lorenzo!

Desculpem a foto tirada com o celular...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Performance SEGREDO

Performance SEGREDO
www.twitter.com/per_segredo   facebook: per segredo


Dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2010, às 18h e 19h30
Instituto de Artes IA-UFRGS Rua Senhor dos Passos, 248  4º andar  
Sala 43-A

Username: @per_segredo

Gênero: feminino
Data de nascimento: 22/02/83/11/11/82
Profissão: Analista de mídias sociais (homeoffice)
Amigos: 538 no Orkut, 830 no Facebook
A procura de: rede de contatos, encontros, novas amizades, um relacionamento sério
Atividades: blogar, tuitar, gugar, sexting, peeping
Curte: iPod, smartphones, LastFM, Youtube, MySpace, Flickr, Pc/Tv, Netbook, vlog
Satélite nosso que esta no céu, acelerado seja o vosso link, venha a nós o vosso texto, seja feita a vossa conexão, assim no virtual como no real, o download nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai o café sobre o teclado, assim como nós perdoamos os nossos provedores, não deixeis cair a conexão e livrai-nos de todos os vírus. 


Ficha Técnica
Orientação: Mirna Spritzer
Dramaturgia: Márcia Donadel
Performers: Rida Pozzetti e Thais Santa Rita
Colaboradores: Arthur Santa Rita e Dilma Pozzetti
Estágio de Atuação II de Rida Pozzetti
Apoio: DAD - IA - UFRGS
gredo


A programação completa e detalhada da MostraDad se encontra no blog

          

Banco de dados completíssimo sobre mulheres artistas!!

O National Museum of Women in the Arts mantém um site com informações completas sobre mulheres artistas de todos os tempos e nacionalidades. O arquivo se chama Clara, e se constitui numa imoportante referência para pesquisadores, já que, principalmente no Brasil, são poucas e caras ainda as publicações dedicadas ao tema.

Obrigado Carmen Capra pelo compartilhamento dessa informação na lista de e-mails da AGA (Associação Gaúcha de Arte-Educadores)!



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Guerra no Rio de Janeiro: quem dá poder ao tráfico?

 

Sobre essa confusão toda no Rio de Janeiro, o poder do tráfico não vai acabar enquanto as pessoas quiserem consumir cocaína. Enquanto houver mercado haverá tráfico. Quem dá poder ao tráfico é quem consome. O grande problema da nossa sociedade é essa hipocrisia. Até agora na TV não se falou em consumo de drogas, mercado consumidor... só se fala em ataques a ônibus e carros e na polícia, ou seja na violência... como se tudo isso começasse do nada. Das festas regadas a cocaína, tanto no morro quanto no asfalto, entre os playboys, patricinhas, políticos, atrizes e atores da globo, trabalhadores, gente comum, não se fala.

Mas não se engane, sou a favor das ações que o governo do Rio tem tomado, inclusive essa de hoje, com apoio logístico da Marinha. Acredito que vão resultar, pelo menos temporariamente.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

II Congresso de Língua Portuguesa


O II Congresso de Língua Portuguesa, que o Instituto Piaget organiza através do Centro Internacional de Investigação, Epistemologia e Reflexão Transdisciplinar, procura promover o debate acerca de algumas das mais importantes dimensões da promoção e difusão da língua portuguesa e da Lusofonia.
Criadores, académicos, jornalistas que têm como traço comum o envolvimento em projectos de valorização e difusão da Língua Portuguesa, deram-nos a honra de aceitar o nosso convite para se debruçarem sobre o seis temas:
  • • O Português como Língua de Identidade e Criação;
  • • Unidade e Diversidade da Língua Portuguesa;
  • • O Português nos Media e no Ciberespaço;
  • • O Português como Língua de Ciência;
  • • O Ensino do Português;
  • • O Português nos Grandes Espaços Linguísticos e Económicos.
A partilha do seu saber e experiência constituir-se-á certamente como uma ocasião de aprendizagem, reflexão e debate para todos aqueles que se interessam pela valorização da sexta língua mais falada em todo o mundo e pelo fortalecimento do espaço da lusofonia.

Dormitório perto da Laguna Colorada: 4.700 m de altitude e o silêncio do amanhecer no deserto

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sobre a constrangedora e abusiva ação da polícia militar gaúcha durante performance da escritora Telma Scherer na 56ª Feira do Livro em Porto Alegre: registro em vídeo



Felizmente algumas pessoas que estavam no local fizeram registros e divulgaram no Youtube essa vergonhosa ação que foi, pelo menos, um abuso de poder da Polícia Militar gaúcha. Nós artistas de Porto Alegre não deixaremos de nos manifestar publicamente, não nos intimidaremos por essa polícia que se demonstra ignorante e truculenta. 

A cidade é nossa, é de todos e, portanto, ocupemos nosso espaço, façamos nossa arte, cantemos, dancemos, joguemos bola, namoremos em suas ruas, suas praças e seus parques. Não tenhamos medo da violência, seja ela de bandidos ou de policiais, pois esses casos são minoria. E estejamos juntos, nos reunamos no espaço público para mostrar nossa força. Façamos festas nas praças para que o morador de rua dance ao lado do playboy, para que o poeta diga poesias para o engenheiro, para que a escritora se inspire com a cabeleireira, e que o medo diminua e a alegria aumente.

Uma jóia do deserto: Tupiza, na Bolívia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Uma jóia do deserto: Tupiza, na Bolívia.



A agradável Tupiza, a mais de 3.000m de altitude, no meio das montanhas do deserto do Sudoeste da Bolívia, num belo dia de Sol.

sábado, 13 de novembro de 2010

Escritora realiza performance na Feira do Livro e é retirada por policiais

Veja a notícia no site da Rádio Guaíba:
http://www.radioguaiba.com.br/Noticias/?Noticia=221522

A escritora Telma Scherer, minha amiga, retirada com truculência da Feira do Livro de Porto Alegre!

Abaixo, as palavras da Telma sobre essa agressão absurda.

Enquanto eu estava fazendo a minha performance, na Praça da Alfândega, fui cercada por aproximadamente dez policiais e retirada de lá contra a minha vontade.

Os policiais primeiro me levaram para fora da Praça, longe das luzes da Feira, acompanhada pelos brigadianos e duas motos, na presença de um grande público, amigos, leitores.

Perguntei o que estava acontecendo e disseram que eu precisava me identificar.

Depois me pegaram pelo braço e me puseram dentro de uma viatura com quatro policiais. Perguntei o que estava acontecendo e me disseram que eu estava sendo levada para fazer exames médicos. Eu chorava copiosamente pensando que, diante do público da Feira, eu era tratada como uma doente mental, bandida, criminosa, perturbadora da paz. E sem entender o que estava acontecendo, o que fiz de culpável.

Não fizeram qualquer exame. Apenas aguardei até que o vice-presidente da Feira chegou na delegacia e conversamos. Eu falei o óbvio: que a imagem poética é plurissignificativa, eu estava realizando uma manifestação artística, apenas, e em nenhum momento compreendi qual o crime que eu estava cometendo e nem o porque de ser retirada dessa forma.

Eu quis apenas expressar sentimentos relacionados à vivência que tive nos últimos meses, quando acumulei muitas contas e tive que deixar o apartamento onde morava. Formei com as contas uma imagem poética em três dimensões, pus meu corpo em cena e utilizei alguns objetos cênicos.

O público parece ter se identificado, pois foi muito receptivo e acolhedor. Foi por causa dele que fiquei até o fim. Agradeço às pessoas que se manifestaram apoiando-me e inclusive revoltando-se com aquela situação.

O público leitor. Foi para encontrá-lo que fiz minha performance. Ela não incentiva a leitura? O vice presidente da Câmara disse que o objetivo da Feira é incentivar a leitura, quando o perguntei.

É para o público que eu escrevo e pretendo escrever o melhor possível. Ainda que, às vezes, seja difícil encontrar um lugar adequado para isso.

Estou chocada e sem compreender o porque de toda essa truculência com uma escritora em praça pública. Ora, uma escritora conversando com o público em um evento literário de repente tem de ser retirada dessa forma, como se estivesse cometendo crimes hediondos? Cada um interpreta uma performance à sua maneira, se o chapéu caiu certeiro na consciência de quem se incomodou com a minha presença, não posso fazer mais do que dizer: essa interpretação é sua.

O pior foi ter de interromper a minha performance. Eu estava em cena. Já fui contratada tantas vezes para fazer performances de poesia pelos próprios promotores do evento. Se buscarem os guias da Feira dos anos anteriores verão que estive na programação de 2009, 2008, 2007... Em 2010, não enviei propostas de atividades simplesmente porque, no ano passado, cansei demais. Convidaram-me para o Feira Fora da Feira, aceitei, e estou fazendo performances nas comunidades, aos sábados. Já estive na Lomba do Pinheiro, na Tristeza e amanhã, abalada moralmente, humilhada e entristecida, irei até o Morro da Cruz cumprir a atividade do Feira Fora da Feira.

Por que fui calada?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Afinal de contas, de quem é o interesse em derrubar o ENEM?

Desde que o ENEM surgiu e passou a ser aceito por várias instituições de ensino superior como parte da avaliação de seleção para ingresso, uma parcela da sociedade vem criticando e atacando sistematicamente a prova. Não sei exatamente que parcela é essa, quem são essas pessoas, e não percebo claramente qual o motivo dos ataques.

É claro que houve problemas na aplicação do ENEM, uma prova única aplicada em todo o país. A tarefa é insana, megalomaníaca quase, mas ela vem para buscar melhorar e equalizar o sistema de seleção das Universidades e Faculdades, na intenção de democratizar o acesso ao ensino superior. Será que as pessoas que são contra o ENEM são as mesmas que são contra o sistema de cotas nas universidades federais?

Quem é contra o sistema de cotas? Quem não é de origem indígena, africana, ou pobre, nem estudou em escola pública a vida toda.

Pois bem, tenho um caso para expor, de uma pessoa próxima, para exemplificar meu ponto de vista.
Tenho uma prima, a Samanta, que só está se formando em Fonoaudiologia no IPA graças ao PROUNI. É uma mulher jovem, negra, trabalhadora e de família pobre. Não fosse o ENEM e o PROUNI ela não teria acesso ao ensino superior e daria continuidade ao ciclo de pobreza da família, ou pelo menos teria muito mais dificuldades para mudar a situação. O acesso à faculdade lhe ampliou os horizontes, ela se aculturou, amadureceu, passou a acreditar mais em si e serviu como exemplo para os irmãos e primos.  Fez um concurso no Banrisul, passou e hoje, antes de se formar, já tem outra vida, com bom emprego, bom salário e casa própria. Lembrando que o resultado do ENEM é fundamental para que se consiga uma bolsa do PROUNI.

Acho muito estranha a postura da Rede Globo que em seus telejornais dá um caráter negativo e pesado ao ENEM a cada vez que o menciona, sempre ressaltando os problemas, omitindo o quão importante é o ENEM para uma melhora no nosso sistema de ensino. Se o ENEM desse ano for cancelado, e os responsáveis já anunciaram medidas para que nenhum estudante saia prejudicado, quem perde é a educação brasileira e a sociedade como um todo. Nunca vi a Rede Globo criticando o vestibular, que estressa nossos estudantes e seleciona de forma injusta e desequilibrada os calouros das universidades federais. A seleção nos países desenvolvidos está mais para ENEM do que para vestibular.

Outra coisa: o ENEM privilegia os estudantes que raciocinam bem, que são capazes de fazer relações, e não aqueles que decoraram bem todas as fórmulas. Poderia-se dizer que a prova do ENEM é mais humana.

Quem tem interesse nisso?? Não sei.

É muito importante que o ENEM dê certo, que essa prova não seja cancelada, pois, além do transtorno, tem o enorme gasto de dinheiro público que já foi feito e teria de ser refeito.

Espero que os sabotadores percam desta vez! 
Sim creio que haja sabotagem envolvida, mas não se fala nisso, por quê?

Penso ser fundamental uma discussão sobre isso aqui na internet, pois na televisão a mensagem imposta é: cancelem o ENEM, esta bagunça desnecessária!
 
Afinal, alguém sabe de quem é o interesse no fracasso do ENEM?

domingo, 7 de novembro de 2010

Cerro de siete colores 2: agora com a prometida trilha sonora!



Esse vídeo foi editado e tem, além de imagens de outro vídeo da mesma região, trilha sonora do David Bowie, Space Oddity.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Despedida do Salar do Uyuni



A emoção da despedida do lugar mais incrível onde já estive.

Inóspito: cabelos ao vento na Laguna Verde



Quando passamos pela Laguna Verde, no dia 13 de outubro de 2010, o vento estava tão forte que por duas vezes tive que segurar a câmera e o tripé que haviam sido derrubados por ele. Além disso, estava bem frio, algo como 10º. A secura do deserto, os desconfortos provocados pela altitude e o Sol forte, além do vento, tornaram a experiência neste lugar algo um tanto duro. Inóspito!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Laguna Verde



Devido ao vento extremamente forte (quase derrubou a câmera e o tripé várias vezes) que deixava a água muito mexida, não pudemos ver com clareza o efeito da cor verde da água da laguna, que tem essa coloração devido aos metais que ela contém.

Laguna Colorada: ainda estamos na Terra?



No deserto da Bolívia, a caminho do Salar do Uyuni, ao Sul do Salar e a Oeste de Tupiza, um lugar de rara beleza, onde três cores imperam: o azul do céu, o vermelho das montanhas e da laguna e o branco do chão. Parecia que eu tava em outro planeta! O chão da Lua e as montanhas e laguna de Marte! Imaginei o David Bowie do meu lado, tocando Space Oddity.

Vista da Borda Norte do Salar do Uyuni



Após uma ótima noite de sono num confortável hotel de sal ao pé do Vulcão Tunupa, nos despedimos do salar assistindo ao amanhecer. Depois disso pegamos a estrada rumo à La Paz. Só 12 horas de carro. Ao todo, percorremos mais de dois mil quilômetros de carro, entre Jujuy no Norte da Argentina e La Paz.

Aventuras na Bolívia: na toca do Puma!


Estávamos eu e meus parceiros de viagem ao norte da cidade de Tupiza, numa região muito bonita, montanhosa, bela vegetação, muitos cactus e lhamas, quando percebi a beleza das fendas na base das montanhas. Decidi dar uma olhada mais de perto. Me separei do grupo e andei cerca de 100m até chegar a uma das fendas. Subida bastante íngreme no início, com muito cascalho e terra, escorregadio e cheio de plantas espinhosas. Depois de passar por estes obstáculos cheguei na entrada da fenda. Lugar bacana, mas um pouco sombrio. De qualquer forma, fiquei ali um pouco, curtindo aquele clima, me sentindo o Indiana Jones. Quando voltei ao grupo, na base da montanha, onde estavam os jipes e nossos guias, comentei todo faceiro sobre onde tinha ido. Um deles, o serelepe David, perguntou logo:
- Estebán, não ficaste com medo?? E eu logo respondi que não, que nem era tão escuro assim e tal... e ele em seguida me disse:
- Os pumas costumam fazer tocas em fendas como essa!
Santa ignorância! Depois disso, vi uma foto no hotel, de dois pumas em sua toca... e era exatamente como o lugar onde estive...
Enfim, aventuras na Bolívia! Fuerza Bolívia!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sobre o deserto

O oceano se entrega e evapora
o sal teimoso fica e acumula
o céu azul repousa preguiçoso
a nuvem branca, tímida, desintegra
o ar e o sol ressecam tudo
e eu, pequeno, me expando.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

BOLIVIA: alguns registros fotográficos

Riachinho congelado as 7h da manhã no meio do deserto.

Reparem no azul do céu do deserto, a uma altitude de aproximadamente 4000m.

Frio e vento a 4.855 m: a altitude se impõe e testa nossos limites físicos

Vulcão

Laguna Colorada

Eu no deserto, o deserto em mim



A turma do Jailton: los viajeros del desierto!

Mais um vulcão, esse com fumaça saindo...

Hotel de sal...

Cráter

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Iº Bienal Universitaria de Arte y Cultura - 17 al 22 de octubre, La Plata, Buenos Aires, Argentina.

Cientos de artistas coparán las calles de la ciudad para que los platenses disfruten de las más variadas expresiones culturales.

El ejercicio de la "bienal", a nivel mundial, ha sobrevivido más de un siglo y su función, dentro del mundo del arte se ha mantenido: mostrar la producción de los artistas y combinar la exposición con la promoción. Se ha convertido en una institución que da a conocer lo realizado últimamente por artistas ya conocidos, y nuevos artistas. La otra parte, y más importante, es como dice Arthur Danto: "La obra de arte está allí para hacernos descifrar el mundo, entender en dónde estamos y quizá nos moleste, pero nos impele a participar en su mudanza" "las obras de arte son otras tantas ventanas abiertas a la vida interior de la cultura y a la interioridad nuestra, en tanto somos miembros de dicha cultura". Las bienales nos presentan muchas veces cientos de estas visiones y cientos de maneras de reflexionar. Es por eso que su capacidad sobrepasa, con mucho, lo que otras instituciones puedan lograr.

El Bicentenario encuentra a la Universidad Nacional de La Plata comprometida en la trascendental tarea de sumarse a la celebración por los doscientos años del inicio de la revolución de independencia, que diera a América Latina la restitución de su soberanía, así como la certeza de que una emancipación auténtica es posible a través del auxilio de las expresiones culturales, y en comunión con los pueblos de las repúblicas escindidas tras la disolución de los lazos del dominio hispano-portugués.


La Plata, 21, 22 y 23 de octubre: “Arte y pensamiento estético latinoamericano”


Las celebraciones del Bicentenario han dado lugar a la reflexión en torno a América Latina desde diversos enfoques y saberes. El arte y el pensamiento estético constituyen un ámbito fundamental en el proceso de construcción de la identidad latinoamericana.

Las artes enfrentan el desafío de dar forma a un proyecto propio que exige, por un lado, la puesta en cuestión de las pautas impuestas por la tradición centroeuropea y, por otro, la generación de marcos teóricos renovados que permitan dar cuenta de aquellas producciones artísticas que, aun siendo esenciales en nuestro universo simbólico, no han logrado traspasar las estrechas fronteras del concepto de arte establecido por la modernidad.

Con el objetivo de abordar estas problemáticas, la Dirección General de Cultura y Educación de la provincia de Buenos Aires organiza los días 21, 22 y 23 de octubre el V Encuentro de Pensamiento Político: “Arte y pensamiento estético latinoamericano”, dirigido a docentes de arte y público en general de la Provincia. El Encuentro contará con la presencia de destacados especialistas en las diversas disciplinas artísticas como Adolfo Colombres, Marta Zatonyi, Juan Carlos Romero, Fernando Davis, Eduardo Russo y Laura Papa.
El V Encuentro de Pensamiento Político se realizará en el Jockey Club (49 e/ 6 y 7) y para sus asistentes otorga puntaje docente.

Bandeira branca, amor Em defesa da soberba e do arbítrio da arte



resumo
Alvo de protestos de pichadores, jornalistas e militantes da causa animal, o trabalho "Bandeira Branca", de Nuno Ramos, foi desmontado na 29ª Bienal de São Paulo, por determinação do Ibama, que o havia autorizado. O artista faz uma defesa da legalidade da obra e reflete sobre consensos e rupturas inerentes à atividade artística.

PROCUREI INTENCIONALMENTE matar três urubus de fome e de sede no prédio da Bienal de São Paulo. Pus ali imensas latas cheias de tinta escura, para que se afogassem, além de espelhos, para que batessem a cabeça durante o voo. Construí túneis de areia preta, para que entrassem sem conseguir sair, morrendo ali dentro. E, para forçá-los a voar, costumo lançar rojões em sua direção.

ACUSAÇÕES Como nos pesadelos ou nos linchamentos, não é possível responder a acusações desta ordem, que circularam pela internet e no boca a boca com força insaciável nas últimas três semanas, criando um caldo de cultura próximo à violência e à intimidação. Como resultado disso, em plena Bienal, entre faixas pedindo que eu fosse preso, meu trabalho foi atacado por um pichador, que driblou a segurança, rasgou a tela de proteção aos bichos e danificou uma das esculturas de areia.
Fomos cercados, eu e minha mulher, por militantes ecologistas, que nos xingavam e gritavam do outro lado do vidro do carro, a boca em câmera lenta, "a-li-men-ta-e-les!" -o que, claro, já havia sido feito naquele mesmo dia. Barbara Gancia, colunista da Folha, chegou a pedir, utilizando um imaginário de repressão militar ou de milícia fascista, que eu fosse colocado de cuecas contra um muro e submetido a uma ducha com as mangueiras para incêndio do corpo de bombeiros.
Ingrid E. Newkirk, presidente da organização não governamental Peta [pessoas pelo tratamento ético de animais, na sigla em inglês], num artigo feroz, publicado na Folha em 8/10, encontra apenas o que pressupõe desde o início: que eu quero aparecer (ela, não? alguém duvida que um dos temas da polêmica é justamente a disputa pelo espaço na mídia?); que sou (os termos são dela) cruel, "bad boy", sem compaixão e produtor de arte de má qualidade. Como não há argumentos e o raciocínio é circular, tudo retorna à ilibada consciência da articulista.
A notícia atravessou fronteiras raras para questões envolvendo arte (horários insuspeitos em todos os canais de TV, cadernos de jornal pouco afeitos à cultura e nas mais diversas regiões do país), passando a assunto de bar e padaria. Os urubus, definitivamente, haviam conseguido escapar e, para usar os versos de Augusto dos Anjos, pousaram na minha sorte.

TOM Frequento uma área da cultura afastada dessa luz radioativa, e não quero errar o tom. Começo este texto, portanto, fazendo a minha lição de casa: o que quer que tenha acontecido, aconteceu por meio das instituições. A licença do Ibama de Sergipe, que permitiu o transporte e a exposição dos animais, era legítima e dentro de parâmetros absolutamente legais, bem como sua cassação pelo Ibama de Brasília.
Tentamos, eu e a Fundação Bienal, que me apoiou de todos os modos possíveis em defesa do meu trabalho, uma liminar na Justiça e perdemos. Acatamos e tiramos, no mesmo dia em que a decisão liminar saiu, as três aves. Sinto-me coibido, injustiçado e chocado com tudo isso, mas não posso dizer que fui censurado. E por entender que a forma que destruiu meu trabalho ao tirar as três aves é legítima, quero divergir completamente dela.
Como quase nenhuma informação sensata circulou, tenho primeiro que dizer o óbvio:
1) As aves que utilizei em meu trabalho são aves nascidas em cativeiro, e não sequestradas ao habitat natural; é para este cativeiro que voltaram (e onde estão neste momento), quando foram "soltas" do meu trabalho;
2) Pertencem ao Parque dos Falcões (criadouro conservacionista que funciona com autorização do Ibama, realizando atividades educacionais e pedagógicas, pelo Brasil inteiro, com aves de rapina), que as mantêm em exposição para o público, como num zoológico;
3) Estas mesmas três aves participaram em 2008 de uma versão bastante similar deste trabalho, no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, durante dois meses, adaptando-se perfeitamente ao espaço e sem nada sofrer, com plano de manejo aprovado pelo mesmo Ibama;
4) As aves foram adaptadas ao espaço da Bienal antes do início da mostra, com a presença do veterinário responsável por elas e de um tratador;
5) Esse tratador, o mesmo que cuida delas em Sergipe, ficou permanentemente com elas durante todo o tempo de exibição das aves ao público, literalmente abrindo e fechando a mostra:
6) Eram alimentadas por ele todas as manhãs, em quantidade e frequência estipuladas pelo plano de manejo;
7) O volume das caixas de som foi controlado, sendo mantido numa altura bastante inferior ao do murmúrio do público, para evitar estresse aos bichos;
8) O plano de manejo das aves, aceito pelo Ibama de Sergipe, foi revogado, já no meio da polêmica, pelo Ibama de São Paulo -mas sem recomendação de cassação. O que o laudo técnico, sério e sisudo do Ibama de São Paulo solicitava eram ajustes -basicamente, que desligássemos uma das caixas de som e que instituíssemos banhos de luz ultravioleta todas as manhãs, para suprir a falta de luz solar direta sobre os bichos (embora a luz do dia banhasse o espaço). Oferecia, ainda, uma licença de 15 dias, a ser prorrogada de acordo com a avaliação periódica sobre o bem-estar dos animais. O Ibama de Brasília, que, sob pressão política e midiática, determinou arbitrariamente a saída das aves, em desacordo com o laudo do Ibama de São Paulo, travou o que parecia ser um processo rico de colaboração entre técnicos sérios, com conhecimento sobre os animais, e um trabalho de arte;
9) Obtivemos laudo favorável do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Prefeitura de São Paulo;
10) Técnicos do setor de aves do Zoológico de São Paulo, em vistoria ao trabalho, não manifestaram qualquer crítica específica ao manejo das aves -fiquei sabendo nesta visita, inclusive, que a jaula dos urubus era bem maior que qualquer jaula do zoológico, inclusive a do condor.

EXPIAÇÃO Por que, então, tanta confusão? Que é que está sendo expiado aqui?
Para começo de conversa, e como aproximação ao problema, quero lembrar que "Bandeira Branca" não é um trabalho de ecologia, nem eu sou especialista em aves de rapina, assim como "Guernica" de Picasso não é apenas um trabalho sobre a Guerra Civil Espanhola, nem Picasso um historiador. Por isso utilizei os serviços de uma entidade ecológica, o Parque dos Falcões, e obtive, tanto na montagem em Brasília, em 2008, quanto em São Paulo, autorização do órgão legal em meu país para esses assuntos.
Ou a lei não vale para todos? Tratar meu trabalho como crime e a mim como criminoso é fazer o que fazia a direita franquista, ao chamar "Guernica" de quadro comunista, ou a aristocracia francesa da segunda metade do século 19, quando ameaçava retalhar a "Olympia", de Manet, em nome dos bons costumes.
O que me foi negado com a criminalização do meu trabalho foi a possibilidade de um sentido -o sequestro, digamos, de qualquer sentido que ele pudesse propor. E é contra isso, mais do que contra a boataria e a calúnia, que escrevo hoje.

VALORES Arte não cabe nos bons nem nos maus valores, por mais confiança que se tenha neles. Dela emana um signo aberto, para isso foi inventada, para que fanatismos como os que ouvi nessas últimas semanas não circunscrevam completamente o possível da vida. Claro que ninguém está acima da lei, e, repito, cumprimos, artista e instituição, rigorosamente a legislação ambiental brasileira -mas é a possibilidade de pensar diferente que está sendo criminalizada aqui.
Artistas extraordinários como Joseph Beuys (por sinal, fundador do Partido Verde na Alemanha), Jannis Kounellis, Hélio Oiticica, Nelson Felix, Tunga, Cildo Meireles, utilizaram animais em suas instalações. Provavelmente o trabalho de Beuys que inclui um coiote ("I Love America and America Loves Me") seja, sem nenhum favor, uma das mais importantes obras de arte do século 20.
"Tropicália", de Hélio Oiticica, que tem araras vivas em seu interior (curiosamente, exposta há poucos meses, com as aves, no prédio do Itaú Cultural de São Paulo, na avenida Paulista, sem despertar qualquer polêmica), é um trabalho fundamental para a compreensão do que somos e do que queremos ser. Negar o que estes artistas conseguiram com seus trabalhos -uma oxigenação radical de nosso imaginário- tratando-os como criminosos certamente seria regredir a épocas de triste memória.
Posso entender quem seja contra bichos em cativeiro. Seria interessante exigir um pouco de coerência dessa posição -ou seja, vegetarianismo radical, já que a quase totalidade da carne que comemos vem de animais em cativeiro, fechamento de todos os zoológicos, jóqueis-clubes, fazendas com animais para monta e, ainda, requalificação geral de nossas relações com bichos domésticos. Mas, mais do que coerentes, gostaria que fossem suficientemente democratas para aceitar que nem todos pensem como eles, nem todos se deem o lugar de xamãs, em contato íntimo com os desejos e sensações dos animais, e que dentro das regras públicas legais de cada país o acesso a esses animais possa se dar sem histeria nem calúnias.

BANDEIRA BRANCA Como nada ou quase nada se falou sobre o trabalho, peço licença para interpretar o que eu próprio fiz, partindo de uma breve descrição. "Bandeira Branca" (este título, no meio de um bombardeio desses, é dessas coisas que só a arte explica) foi montado pela primeira vez há dois anos, no CCBB de Brasília, e agora, ampliado e modificado, recebeu uma segunda versão, especialmente para a 29ª Bienal.
O trabalho consiste em três enormes esculturas de areia preta pilada, foscas e frágeis, a partir de cujo topo, feito de mármore, três caixas de som emitem, em intervalos discrepantes, as canções "Bandeira Branca" (de Max Nunes e Laércio Alves, interpretada por Arnaldo Antunes), "Boi da Cara Preta" (do folclore, por Dona Inah) e "Carcará" (de João do Vale e José Candido, por Mariana Aydar). Três urubus vivem na instalação durante toda a duração do trabalho.
O resultado é uma cena solene, entre a litania e a canção de ninar, que me parece ter cavado, em sua montagem em São Paulo, uma espécie de buraco negro no prédio da Bienal. Acho que o vão do prédio, uma das obras mais felizes de Niemeyer, com sua velocidade e otimismo, ganhou com meu trabalho um contraponto ambivalente, noturno e encantado, triste mas também próximo do mundo dos contos de fada.
Há uma espécie de espiral ascendente no trabalho, que se desmaterializa conforme o espectador sobe a rampa do prédio e as pesadas colunas de areia se transformam na geometria de quem vê as esculturas de cima. Feito primeiro de areia, depois de mármore, depois de vidro, depois de som, depois de voo, o trabalho faz em seu percurso o mesmo que as aves, num ciclo que a chuva de fezes brancas, caindo sobre as peças e sobre o chão, inicia novamente.

ANTIPENETRÁVEL Mas o ponto crucial, acho eu, é que, apesar da monumentalidade do trabalho e da textura inacabada da areia, que solicitam o corpo do espectador, o público é mantido fora da obra, numa espécie de antipenetrável. A obra de certa forma já foi ocupada, já tem dono e por isso não podemos nos aproximar. A noite, as canções e os urubus são seus donos, e ao público resta assistir de fora a alguma coisa viva, que não precisa dele.
As canções e os bichos, forças ascensionais contra a inércia e o peso das esculturas, já tomaram conta da obra e a tela de proteção, que materializa o desenho do vão do prédio, marca essa passagem entre um exterior institucional e um interior ativo, fechado em si, mistura de cultura (canções), natureza (os urubus) e arquitetura.
As aves e as canções dão ao trabalho o seu agora, uma duração voltada para algo indiferente ao mundo lá fora. Daí que muita gente tenha me dito que se sentia observado pelas aves e não observador, dentro da grade e não fora dela. E que no meio de tanto tumulto, com certeza as três aves pareciam as únicas tranquilas.
Esta atividade interna autossuficiente está no coração deste trabalho e me acompanhou ao longo da balbúrdia destes dias difíceis. Fico feliz de perceber que de certa forma o trabalho já pressupunha isso, falava disso e defendia-se exatamente disso -queria estar consigo e não conosco, longe da barulheira que no entanto causava.

AUTOSSUFICIÊNCIA Em vez da atividade do espectador, própria de tantas das melhores obras modernas, e que encontrou entre nós uma formulação extrema na ideia dos "Penetráveis" de Hélio Oiticica, a arte contemporânea parece estar se voltando para dentro, numa autossuficiência renitente.
Não é o lugar para desenvolver isto, mas, para dar dois exemplos memoráveis, acho que as "Elipses", de Richard Serra, apoiadas em si mesmas e não mais nas paredes das instituições, ou "O Ciclo Creamaster", de Matthew Barney, com suas infinitas dobras e relações internas, partilham esta característica. Meu trabalho acompanha de certa forma essa direção.
A institucionalização crescente da arte trouxe para junto dela uma pletora de discursos institucionais, todos perfeitamente centrados, seguros de si e disputando espaço na mídia e nas oportunidades orçamentárias. Isso vem, talvez, do estilhaçamento das grandes noções universais que acompanharam a formação do mundo moderno: política, religião, burguesia, proletariado, luta de classes, direita, esquerda etc.
Com a quebra dessas noções universais, os particulares (ecologia, minorias étnicas, minorias sexuais etc.) firmaram-se, cheios de si, pontudos, zelosos de suas verdades. A arte talvez seja a última experiência universalizante, ou ao menos não simétrica à discursividade do mundo, e acho que tende a ser cada vez mais atacada, toda vez que discrepar, como soberba e como arbítrio. Mas penso que é isso mesmo que ela deve manter: sua soberba e seu arbítrio, para que possa continuar criando.

DESFAÇATEZ Pois isso para mim foi o mais impressionante de tudo: a absoluta incapacidade, digamos, interpretativa de quem me atacou, a recusa de ver outra coisa, de relacionar o sentimento de adesão ou de repulsa que meu trabalho tenha causado com qualquer coisa proposta por ele, em suma, a desfaçatez com que foi usado como trampolim para um discurso já pronto, anterior a ele, que via nele apenas uma possibilidade de irradiação.
Para isso, é claro, o principal ingrediente é que fosse tomado de modo absolutamente opaco e literal, espécie de cadáver sem significação. Para que possa ser veículo estrito de discursos e de grupos, sem que utilize seus recursos, digamos, naturais (sedução, desejo, ambivalência), o trabalho de arte tem de estar, de fato, desde o início definitivamente morto. Daí, creio, a ferocidade com que fui atacado -uma espécie de operação higiênica preventiva, para impedir que qualquer germe de espanto, ambiguidade, beleza, estupor, pudesse aparecer, desqualificando o desejado consenso.
No fundo, acho que a frase famosa de Frank Stella, que jogou uma pá de cal nas ilusões subjetivas de começos dos anos 60 e inaugurou as poéticas minimalistas que duram até hoje, "What you see is what you see" ("O que você está vendo é o que você está vendo"), parece ter migrado da arte para o mundo. A literalidade das obras de um Carl Andre ou de um Donald Judd transferiu-se inteira para as instituições e para o público.
Por isso talvez caiba hoje à arte a tarefa bastante simples, mas tão difícil, de dizer exatamente o contrário: "O que você está vendo NÃO é o que você está vendo". Ou seja, sonhar. Ou, como diz a letra da canção, "Bandeira branca, amor".


Nuno Ramos

Seminário Ver para Ler, Ler para Ver inaugura o projeto educativo do longa de animação infantil As Aventuras do Avião Vermelho

O evento promove reflexão sobre a produção de conteúdo audiovisual e literário para o público infantil. Uma mostra de filmes infantis também integra a programação.   

 Na próxima semana, nos dias 23 e 24 de outubro de 2010, acontece no Santander Cultural o seminário Ver para Ler, Ler para Ver, inaugurando o projeto educativo do longa-metragem de animação As Aventuras do Avião Vermelho, em produção na capital gaúcha. O evento é gratuito e traz em sua programação mesas-redondas para debates e uma mostra de filmes infantis com uma seleção de curtas-metragens que participaram das nove edições da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, um dos mais importantes eventos nacionais voltados ao cinema para as crianças.
As mesas de debates do seminário Ver para ler, ler para ver ocorrem nos dias 23 e 24 de outubro, das 10h às 13h, na Sala Multiuso do Santander Cultural, com os temas A Criação de Conteúdo para o Público Infantil e  As Linguagens. O objetivo é investigar como a produção audiovisual e a literária podem de fato fortalecer a formação de novos espectadores e leitores, a partir da criação de conteúdos que dialoguem com a infância. Ao lado disso, enfoca também a responsabilidade de quem produz conteúdo para as crianças. 

Participam da mesa, no dia 23, o cineasta Adilson Ruiz, o escritor Carlos Urbim, o roteirista Claudio Galperin, a psicanalista Luciana Fim Wickert e a produtora Maria Angélica dos Santos. No dia 24, o tema será abordado pelo publicitário e escritor Érico Assis, pela diretora da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, Luiza Lins, pela doutora em educação, Fabiana de Amorim Marcello, pela produtora e escritora Zuleika Escobar e pelo Jornalista Jair Giacomini.

As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail contato@aviaovermelho.com.br ou no local do evento. As vagas são limitadas.

As sessões da mostra de filmes infantis serão realizadas de 20 a 24 de outubro, no Cine Santander Cultural, de quarta a sexta-feira as sessões são às 15h e 17h e no final de semana às 15h, 16:30h e 19h. A entrada é franca.
O evento é uma realização do filme As Aventuras do Avião Vermelho, em uma produção da Armazém de Imagens e Okna Produções, com o apoio do Santander Cultural, Casa de Cinema de Porto Alegre, Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. Mais informações no site www.aviaovermelho.com.br.

domingo, 17 de outubro de 2010

Ciclo de conferências Arte e Sociedade (divulgado pelo meu amigo Ricardo Reis)

Na sequência dos ciclos anuais de conferências realizados na FBAUL, nos últimos quatro anos, a Secção de Ciências da Arte e Património - Francisco de Holanda do Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes desta Faculdade, tomou a decisão de realizar em Outubro e Novembro de 2010 um ciclo de conferências subordinado ao tema “Arte e Sociedade”. 

As conferências realizam-se nos dias 27 de Outubro, 3, 10, 17 e 25 de Novembro, a partir das 14h30 no Grande Auditório da Faculdade de Belas-Arets da Universidade de Lisboa.
A entrada é livre mas considerando o número limitado de lugares é ncessário proceder à inscrição. 

Serão entregues certificados de presença.
Para mais informação consultar o site www.fba.ul.pt.

Bolívia, viagem inesquecível: descobrindo suas belezas naturais, seus contrastes e sua gente

Ainda estou na Bolívia, já em La Paz, no final da viagem. Devido ao isolamento ao qual nos propomos, o de passar sete dias viajando pelo deserto, foi impossiível manter o blog atualizado nestes últimos dias, já que muitas vezes nem energia elétrica tínhamos, muito menos internet. Mas os vídeos e fotos da viagem foram feitos, diariamente e serão postados aqui assim que for possível, já em Porto Alegre. Conto com sua paciência, os registros dessa aventura artística-filosófica-existencial valem à pena! Um abraço!


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ainda em Jujuy

Chegada em San Salvador de Jujuy, no norte da Argentina, para cruzar a fronteira com a Bolívia de carro.

Buenos Aires: passagem relâmpago!

Pelo menos consegui conhecer um pouco do Bairro de San Telmo, que é lindo, lembra a Cidade Baixa, com muitos bares, restaurantes, cafés, hotéis e albergues. Rola uma vida noturna forte e tem muita gente jovem. Mas tem um clima meio decadente, muita sujeira, lixo na rua e tal, o que não chega a tirar o brilho. Ah, corrigindo a confusão que fiz no vídeo: Jujuy é no norte da Argentina!!



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pelo sonho de um Brasil mais justo, mais feninino, mais sensível e sustentável!

Queridos amigos e amigas,
chegando próximo do dia da votação sinto a necessidade de manifestar publicamente, para o maior número de pessoas possível, que meu voto vai para Marina Silva! Não quero convencer ninguém a nada, mas se alguém estiver indeciso e a minha opinião tiver algum peso, fico feliz em compartilhar minha crença nesse sonho. Por um Brasil mais justo, mais feninino, mais sensível e sustentável!


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

I Encontro Regional do Rio de Janeiro sobre Formação de Professores para o Ensino das Artes

A Faculdade de Educação da UFRJ, em parceria com o Instituto de Artes da UERJ, está realizando o "I Encontro Regional sobre a Formação do Professor para o Ensino da Arte", com o objetivo estimular a reflexão e o debate entre profissionais que atuam no ensino de arte na rede de ensino básico, aqueles que atuam na formação do professor de arte nas licenciaturas e os pesquisadores da área e/ou de áreas afins, cujos estudos contribuam para as reflexões que articulam escola, arte e educação.


Venha participar deste encontro trazendo seus relatos, divulgando suas iniciativas e apresentando suas pesquisas no campo do ensino da arte, fortalecendo cada vez mais os conhecimentos gerados no campo no Estado do Rio de Janeiro. 


PRAZOS:


Inscrição sem comunicação: até 27 de outubro. Clique aqui
Inscrição com comunicação:
10 de outubro - Envio de resumo expandido. Clique aqui 
17 de outubro - Divulgação do resultado de seleção de trabalhos.
25 de outubro - Envio de trabalho completo.
Informações sobre apresentação de trabalhos. Para acessar o arquivo em PDF Clique aqui


VALORES:
Inscrições para participação sem comunicação são GRATUITAS.
Inscrições de trabalhos aceitos:
Estudantes e Professores do Ensino Básico: R$ 25,00
Professores Universitários e Pesquisadores: R$ 50,00



LOCAL: ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro
ENDEREÇO: Rua do Rosário, 90- Centro – Rio de Janeiro.

Serão conferidos certificados de participação e de apresentação de trabalhos.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Para mulheres que queiram fazer pós-graduação nos Estados Unidos!

American Association of University Women Educational Foundation (AAUW)
http://www.aauw.org/learn/fellowships_grants/international.cfm
A American Association of University Women Educational Foundation (AAUW) conta com um programa internacional de bolsas de estudos para mulheres não cidadãs norte-americanas para pós-graduação e pesquisa nos Estados Unidos. As candidatas que tenham envolvimento com trabalhos voluntário e garantia de emprego no país de origem, geralmente têm preferência.
Outros requisitos para se concorrer a uma bolsa pela AAUW são: ter grau acadêmico completo equivalente ao bacharelado de uma faculdade ou universidade norte-americana no momento da inscrição; dedicação em tempo integral ao seu plano acadêmico proposto durante o ano da bolsa; proficiência do idioma inglês ; já ter o aceite da instituição anfitriã.
A seleção final de concessões é analisada e feita pela mesa de diretores da Fundação Educacional AAUW. Além do envolvimento em trabalhos comunitários, serão consideradas as qualificações acadêmicas e profissionais e a necessidade financeira das candidatas.
Ano acadêmico: 2011-2012
Master's/Professional Fellowship: $18,000
Doctorate Fellowship: $20,000
Postdoctoral Fellowship: $30,000
Inscrições até 1º de dezembro de 2010 http://www.act.org/aauw/internat/
Informações: aauw@act.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
AAUW
Dept. 60
301 ACT Drive
Iowa City, IA 52243-4030
319/337-1716 60

Gostaria de estudar ou ter uma experiência no Exterior?

Gostaria de estudar ou ter uma experiência no Exterior e não tem grana? Acha que é impossível viajar se não tem dinheiro? Eu já fui e vou te ensinar o caminho! Esse será o primeiro de vários posts aqui no blog onde contarei das minhas aventuras na Europa e o passo-a-passo de como fiz para conquistar os apoios e financiamentos de instituições nacionais e internacionais para realizar projetos e participar de congressos no exterior.

Por hoje, que estou bastante sem tempo para escrever, deixo um link para quem tem essa vontade e sempre achou ser impossível. O link abaixo leva para página da Fundaplub que reúne links para as páginas de diversas instituições que disponibilizam bolsas de estudos no exterior. Já é um bom começo. Mate a curiosidade, pense qual país você gostaria de conhecer e procure por alguma oportunidade na lista de links do site. Eu acho bem possível, mas tem que se mexer, vê lá...

Um abraço!

http://fundacaoaplub.net.br/credito-educativo/centro-informativo-ciep/bolsas-disponiveis

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Call for Papers. Eksperimenta! IDEAlaboratories

IDEAlaboratories is a programme for integrating contemporary art andeducation, which will take place during the Contemporary Art Triennial for School Students Eksperimenta! from 28th until 30th of April 2011, in Tallinn, Estonia.

IDEAlaboratories will consist of two parallel programmes, which will partly merge: a programme for the art educators and a programme for the school students in the age of 14 19. IDEAlaboratories will bring together art education experts, researchers, practitioners and school students.

We are looking for intriguing and inspiring presentations / workshops, which would lead to a better understanding of the essence of contemporary art and would contribute to integrating / translating contemporary art into the art teaching process. As we highly value in-depth presentations which interact with the audience, so we have planned the length of the presentations to be 45 60 minutes and the workshops 60 90 minutes.

INVITATION TO SUBMIT ABSTRACTS FOR CONSIDERATION

Researchers and practitioners in the visual arts and art education are invited to submit abstracts for peer-reviewed papers, presentations and practical workshops within the themes and sub-themes:

PROPOSED IDEAlaboratories 28 - 30th of April 2011 PROGRAMME - Key themes:
28th of April The Art of Thinking: how to support and develop creative and critical thinking. Conceptual art, idea as art. The end of art work as an object. Fading of the borders between art forms.
29th of April The Art of Looking: new media and visual environment. Art as a reflector of society, creator of connections. 30th of April The Art of Creating: how the above mentioned are combined to
reach a practical output in the creative process. The best practices from practitioners to practitioners.

Abstracts must not exceed 300 words (excluding bibliography) and should be submitted under one of the key themes listed above. Please do not submit multiple copies of the same abstract under different
themes. All abstracts will be reviewed and may be moved into a different theme if needed. Once you have submitted you cannot make modifications. Abstracts must be submitted on the given submission form (please find in the attachment), correspondingly the form of display (presentation or workshop) and target group (teachers, school students or both together) must be chosen using following code (Appendix 1 in the attachment).

The abstracts of workshops must include the list of necessary tools, materials etc.

Deadline for abstract submissions: 10th of November 2010
Notification of acceptance: 10th of December 2010
Deadline for full papers for peer-review and publication: 20th of January 2011

Please send the abstracts to the e-mail address: abstract@eksperimenta.net

The Contemporary Art Triennial for School Students Eksperimenta! is a unique art event which challenges art education to break out from the class room and creatively interact with contemporary life and society.The main topic of Eksperimenta! Space will bring together the curators' interpretations about space from city space to image space, from geopolitics to psycho-geography, from more than a dozen countries. But the authors of the art work are not professionals, but young people in the age
of 14 19.

See more: http://www.eksperimenta.net;

Eksperimenta! Challenging creativity
Tallinn 26th April - 14th June 2011
www.eksperimenta.net <http://www.eksperimenta.net>

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

*V CICLO DE INVESTIGAÇÕES DO PPGAV - UDESC*



*V CICLO DE INVESTIGAÇÕES DO PPGAV - UDESC*

*Este evento consiste na maior tradição do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC, uma vez que tem a mesma idade do Programa: 5 anos. Foi criado para possibilitar trocas teóricas, metodológicas, temáticas e artísticas entre mestrandos, doutorandos e orientadores de Programas congêneres, não apenas de Artes Visuais, da UDESC e de outras Universidades.
*

*É organizado exclusivamente pelos mestrandos do PPGAV, que dividem as diversas tarefas que envolvem a preparação de um evento científico, fazendo assim parte integrante de sua formação acadêmica. Desde a escolha do tema central até o envio dos trabalhos para o Comitê Científico, composto por nomes também selecionados por eles, a tarefa é assumida pelo corpo discente.
*

*Nesta quinta edição do CICLO DE INVESTIGAÇÕES DO PPGAV, o tema é TRANSPOSIÇÕES.*

*Esta palavra polissêmica foi tomada para propor reflexões sobre a posição da arte na contemporaneidade, pensando-a em lugares diversos, buscando olhares inversos da ordem estabelecida ou indo além de paradigmas fechados. Alguns questionamentos mostram-se urgentes: como transpor os conceitos sobre o que seja arte? Quais as possibilidades de ultrapassagem e nomadismo? Quais os deslocamentos necessários para superação de códigos cristalizados, sem no entanto, abandonar radicalmente premissas anteriores? *

*Neste momento de soma, transpor pode ser uma forma de diálogo e de nova representação, onde o dentro e o fora desestruturam a rigidez e reconhecem olhares distintos.*

V CICLO DE INVESTIGAÇÕES - EDITAL

http://www.artemidia.org/5ciclo/

PPGAV - Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
CEART - Centro de Artes
UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina

O Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina, vem a público divulgar diretrizes e outras providências para a apresentação de trabalhos no seu 5º Ciclo de Investigações, a ser realizado em Florianópolis (SC) entre os dias 3 e 5 de novembro de 2010, e demais informações sobre o evento.

Temática do V CICLO DE INVESTIGAÇÕES: *TRANSPOSIÇÕES*

*1. Participação no Ciclo*

Podem participar do V Ciclo de Investigações do PPGAV alunos e ex-alunos do PPGAV da UDESC; alunos de cursos de Pós-Graduação de outras instituições do país e do exterior; professores, artistas pesquisadores, vinculados ou não a instituições de ensino e pesquisa; alunos de cursos de Graduação.

*1.1* - Os interessados poderão se inscrever nas modalidades: 1)*participante, *com submissão e apresentação oral de artigo*;
2) *ouvinte, *sem submissão e apresentação de artigo.

*1.2* - A ficha de inscrição deverá ser preenchida e enviada juntamente com o comprovante da taxa de inscrição.
*1.3* - *Taxa de inscrição*:
- R$ 40,00 (quarenta reais) - para professores universitários e profissionais em geral, com submissão de artigo.
- R$ 20,00 (vinte reais) - para alunos de pós-graduação, de graduação e professores da rede pública (exceto universidades), com submissão de artigo.
- R$ 10,00 (dez reais) - ouvintes (sem submissão de artigo).

1.3.1 - Os artigos poderão ter um máximo de 2 (dois) autores.

1.3.2 - Não haverá devolução da taxa de inscrição.

1.3.3 - As vagas para participantes ouvintes têm número limitado.

1.3.4 - Somente será fornecido certificado aos participantes com artigos que
fizerem a apresentação oral dos mesmos e aos ouvintes que tiverem 75% de
presença no evento.

1.3.5 - Os recursos provenientes da taxa de inscrição destinam-se exclusivamente a cobrir despesas do evento que não possam ser cobertas pela UDESC.

*2. Chamada de Trabalhos*

*2.1* - Cada autor poderá fazer apenas uma inscrição e uma submissão de artigo para uma das linhas de pesquisa:
a) Ensino das Artes Visuais
b) Processos artísticos
c) Teoria e História das Artes Visuais

*2.2* - A ficha de inscrição devidamente preenchida deverá ser enviada juntamente com o artigo, bem como cópia do comprovante de depósito bancário da taxa de inscrição.

*2.3* - Os artigos deverão ser enviados por correio eletrônico (email) para a Secretaria do PPGAV, *até o dia 15 de outubro de 2010.* Será considerada a data de postagem.

*2.4 *- O artigo deve ser remetido em forma de arquivo eletrônico (formato *.doc*) anexo ao email, contendo as imagens (se houver). As imagens devem também ser remetidas em arquivos independentes (formato *.jpg*), anexos ao email.

*2.5* - Endereço eletrônico para remessa de trabalhos:
quintocicloppgav@gmail.com

2.5.1 - O email de inscrição/submissão de artigo deverá ter como assunto: V Ciclo de Investigações - inscrição.

*2.6* - Os artigos aprovados serão publicados nos anais online, que estarão disponíveis após o evento. Só serão publicados os artigos que forem apresentados durante o evento, na forma de comunicação oral.

*2.7* - Não serão aceitos:

- Trabalhos submetidos fora do prazo;
- Trabalhos fora das especificações normativas deste Edital;
- Trabalhos sem o acompanhamento da ficha de inscrição/submissão ou do comprovante de depósito bancário.

*3. Conta bancária para o depósito da taxa de inscrição:*

Banco: 1-9 Banco do Brasil
Agência: 4093-2
Conta corrente: 6447-5
Titular: Audrey Hojda

*4. Normas para a apresentação dos artigos: *
http://www.artemidia.org/5ciclo/

*5. Dúvidas e outras informações*

Remeter email para o endereço quintocicloppgav@gmail.com, colocando como assunto: Pedido de informações.

*6. Ficha de inscrição : *http://www.artemidia.org/5ciclo/

PPGAV - Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
CEART - Centro de Artes
UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina
Coordenadora: Profa. Dra. Sandra Ramalho e Oliveira
Coordenadora Docente do V Ciclo: Profa. Dra. Regina Melim